“Os pensamentos são do domínio do cérebro, os sentimentos são do domínio do corpo”. Li algures esta frase e fez-me muito sentido.

Quando divagamos nos nossos pensamentos é muito bom. Conseguimos ser criativos, imaginativos, estratégicos e assertivos. Por outro lado, se os pensamentos forem circulares, limitativos e condicionados, o risco é enorme e é importante estarmos conscientes disso.

Quando temos consciência desse mecanismo positivo ou negativo, conseguimos estar alerta e mais despertos para as nossas competências e para as nossas limitações.

Com os pensamentos treinamos a mente, tomamos consciência e, com isso, passamos a estar mais presentes quanto ao desempenho do nosso comportamento para connosco mesmos e para com o outro.

Já com os sentimentos, podemos emocionar-nos. As emoções ocupam o seu lugar no nosso corpo. Muitas vezes, quando sentimos e conseguimos escutar as nossas emoções, sabemos exatamente o que fazer, que ação tomar.

A questão é que, na maioria das vezes, não temos tempo para as sentirmos, não queremos escutá-las ou não temos esse treino.

E se nos desafiarmos a parar e a sentir? O que pode acontecer?

Alinhar o corpo e a mente, é uma experiência singular. Parece tão fácil e, no entanto, a maioria de nós, tem dificuldade em fazer esse alinhamento: por falta de tempo, de hábito, de vontade ou mesmo de consciência desse benefício.

Sei, por experiência própria, os benefícios que tenho desse alinhamento e o que preciso fazer para treinar e treinar até que este movimento seja natural.

As decisões que tomo, as análises que faço, a linguagem que utilizo, a forma como me relaciono com os outros, o que me motiva, o que me torna mais completa tem cada vez mais sentido e plenitude.

 

Maria João Martins

Coach Executiva

Março 2022

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