Todos os dias trabalho com pessoas que têm dúvidas e todos os dias tenho dúvidas. As dúvidas que surgem numa aula não possuem a mesma dimensão das dúvidas que surgem numa vida. Todos os dias me fazem perguntas e todos os dias faço perguntas. O trabalho de reflexão e tomada de consciência é um trabalho de pinça e de investigação minuciosa.

Os manuais de qualidade podem ajudar a encontrar as respostas de que necessitamos para fazer um teste ou um trabalho de grupo. As pessoas com vontade, resiliência e foco podem ser a fonte das respostas às suas próprias dúvidas.

Tenho constatado, quer em aulas de filosofia quer em sessões de Coaching, que as perguntas que fazemos são o gatilho para o início de um percurso.

As respostas à vida estão numa espécie de saco invisível e interno que, depois de descoberto, possibilita que cada um encontre, uma a uma, as respostas de que precisa. O trabalho e a vontade são potenciadores do caminho até ao saco que em cada um de nós existe. Tenho constatado, quer em aulas de filosofia quer em sessões de Coaching, que as perguntas que fazemos são o gatilho para o início de um percurso.

É um enorme desafio perceber que podemos ser e fazer muito mais do que aquilo que pensamos. Há um dia ou um momento em que, por causa de uma pergunta e da procura de uma resposta, encontramos, num clique, o caminho que havíamos perdido ou pensávamos ser desconhecido ou impossível.

As pessoas que têm dúvidas são as pessoas que fazem da sua vida um trabalho de investigação e isso supõe vontade, por isso, as pessoas que têm dúvidas são as pessoas que encontram a possibilidade de, por cima das respostas, fazer o percurso para alcançar os resultados que querem.

Paula Capaz

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